A televisão envolve a fala e a imagem, mas se por alguma razão o som
continua a ser transmitido e a imagem escurecer, ainda assim, temos uma boa
noção do assunto. Mas se a imagem for transmitida claramente com o som
desligado, ficamos frustrados, pois fica difícil entender o que está
acontecendo.
Observe que o rádio transmite apenas a fala e alguns efeitos sonoros, mesmo
assim, as emissoras de rádio continuam com grandes audiências. Obviamente, em
alguns casos a imagem pode ser extremamente útil, mas ela pode ser substituída
por uma descrição do que está acontecendo e o ouvinte não irá sentir a sua
ausência. Mas a ausência da fala dificulta enormemente a comunicação, um
exemplo é o cinema mudo. Apesar do talento de alguns atores e de todos os
gestos e insinuações, o cinema mudo foi desbancado pelo sonoro.
O vídeo didático, tal como a televisão ou o cinema, pode envolver a fala
e a imagem. Mas neste caso, o vídeo deve ser de curta duração, pois é difícil
manter a atenção do espectador com uma exposição longa. Este é, na realidade, o
ponto forte do vídeo, pois é possível apresentar em aproximadamente dez minutos
o conteúdo de uma aula que duraria cinquenta minutos em uma sala de aula. Assim,
o estudante pode rever uma aula e dirimir suas dúvidas ou, pelo menos,
reduzi-las.
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