sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Raios maser e laser



   Em 1917, Einstein explicou o processo de emissão de fótons por indução em átomos e moléculas. A radiação eletromagnética ao atingir o átomo induz oscilações de dipolo de carga no mesmo. Em consequência, o átomo emite radiação eletromagnética.
   Em 1953, o físico americano Charles Hard Townes descobriu um método para isolar estados excitados de moléculas de amônia e depois submetê-las a estimulação por fótons de microondas com o valor exato da energia necessária.
   Uma quantidade pequena de fótons entra no processo e produz uma “enchente” de fótons na saída. 
   Este processo foi descrito como “microwave amplification by stimulated emission of radiation”. Escrevendo as iniciais de cada palavra obtemos “m.a.s.e.r.” e o instrumento passou a ser conhecido por maser. Esta palavra foi substituída por outra que ficou mais conhecida, “atomic clock”, relógio atômico.
   Em princípio, a técnica desenvolvida para os masers pode ser aplicada para ondas eletromagnéticas de qualquer comprimento, principalmente na faixa visível do espectro.
   Em 1958, Townes mostrou que é possível obter os chamados masers óticos.  Este processo, em particular, passou a ser chamado de “light amplification by stimulated emission of radiation”, na forma abreviada “l.a.s.e.r.” ou simplesmente laser.

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