Em 1917,
Einstein explicou o processo de emissão de fótons por indução em átomos e
moléculas. A radiação eletromagnética ao atingir o átomo induz oscilações de
dipolo de carga no mesmo. Em consequência, o átomo emite radiação
eletromagnética.
Em
1953, o físico americano Charles Hard Townes descobriu um método para isolar
estados excitados de moléculas de amônia e depois submetê-las a estimulação por
fótons de microondas com o valor exato da energia necessária.
Uma
quantidade pequena de fótons entra no processo e produz uma “enchente” de
fótons na saída.
Este
processo foi descrito como “microwave
amplification by stimulated emission of radiation”.
Escrevendo as iniciais de cada palavra obtemos “m.a.s.e.r.” e o instrumento
passou a ser conhecido por maser.
Esta palavra foi substituída por outra que ficou mais conhecida, “atomic clock”, relógio atômico.
Em
princípio, a técnica desenvolvida para os masers
pode ser aplicada para ondas eletromagnéticas de qualquer comprimento,
principalmente na faixa visível do espectro.
Em 1958, Townes mostrou que é possível obter
os chamados masers óticos. Este processo, em particular, passou a ser
chamado de “light amplification by stimulated emission of radiation”, na forma abreviada “l.a.s.e.r.” ou simplesmente laser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário