sábado, 19 de outubro de 2013

Termoeletricidade e suas aplicações



   Em 1821, Thomas Joham Seebeck (1770 – 1831) descobriu uma maneira de obter uma corrente contínua (termoeletricidade) usando um termopar. Imagine uma longa tira de cobre e uma longa tira de zinco com suas extremidades A e B em contato e com cada extremidade mantida a uma temperatura diferente. Com a diferença de temperatura entre as extremidades, o cobre pode capturar mais elétrons do zinco na extremidade A do que em B.  
   Como a concentração de elétrons é maior em A do que em B, os elétrons irão fluir de A para B através da tira de cobre. Isto provoca um acúmulo de elétrons na extremidade B. Nesta extremidade, o cobre não consegue reter todos os elétrons e alguns deslizam para a tira de zinco.
   Enquanto isso, com o fluxo de elétrons de A para B, a concentração de elétrons diminui em A e o cobre consegue “arrancar” mais elétrons do zinco. Enquanto houver uma diferença de temperatura entre A e B, este processo continua indefinidamente com os elétrons fluindo de A para B através do cobre e de B para  A através do zinco.

Com a diferença de temperatura entre as extremidades, o cobre pode capturar mais elétrons do zinco na extremidade A do que em B. Isto provoca um fluxo de elétrons de A para B através do cobre e de B para A através do zinco.

 Como a corrente que flui através do termopar varia com a diferença de temperatura entre seus extremos, podemos usá-lo como um termômetro. Usando metais com alta temperatura de fusão podemos medir temperaturas extremamente altas. Mas, como é possível medir correntes extremamente pequenas, também podemos usar um termopar para detectar fontes de calor extremamente fracas como, por exemplo, o planeta Vênus ou o planeta Marte.

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