quinta-feira, 25 de julho de 2013

Somos tratados como bobos



   De acordo com as informações da Folha de São Paulo, o ministro dos esportes usou o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a Cuba durante o carnaval deste ano. Nesta viagem, o ministro levou a mulher, o filho e assessores.
   Em nota, o Ministério do Esporte disse que a viagem da mulher e do filho do ministro não gerou custos aos cofres públicos.
   Se a lei não autoriza o transporte de familiares, então o ministro infligiu à lei e deve receber as punições cabíveis. A nota do Ministério do Esporte, afirmando que esta violação da lei não gerou custos aos cofres públicos, é mais uma ofensa a inteligência do contribuinte.
   Se o acréscimo de peso no avião não gera custos, então as companhias aéreas não deveriam cobrar pelo excesso de bagagem dos passageiros. Na realidade, todos sabem que o aumento de peso no avião, ou mesmo em um carro, aumenta o gasto de combustível.
    Se a nota do Ministério do esporte fosse verdadeira, então um avião que transporta dez passageiros, por exemplo, pode levar mais dois sem gerar custos adicionais.
   Seguindo este raciocínio, pode-se afirmar que um avião que transporta doze passageiros pode levar mais dois passageiros sem gerar custos, isto é, quatorze passageiros sem gerar custos.
   Com o raciocínio, implícito na nota do Ministério do Esporte, concluímos que se o ministro resolvesse levar todos os seus parentes para visitar Cuba também não haveria custos adicionais para os cofres públicos, isto é, para o bolso dos contribuintes que sustenta o peso da corrupção no Brasil.
   Enquanto isso há atletas sem um local para treinamento. Sem patrocínio e sem nenhum apoio. Mas o Senhor Aldo Rebelo (PCdoB) continua na mordomia.

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