quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Elementos Radiativos

Marie Sklodowsky Curie (1867 - 1934) nasceu na Polônia e em 1881 mudou-se para Paris onde concluiu seus estudos e exerceu suas atividades profissionais. Ela Foi laureada duas vezes com o Prêmio Nobel, recebendo o de Física em 1903 e o de Química em 1911.



   A estudante de física e química, Marie Curie começou suas investigações em dezembro de 1897. Fascinada pelo fenômeno dos “raios de urânio”, ela resolveu escrever sua tese de doutorado sobre este tema. Ela sabia que os “raios de urânio” podiam ionizar as moléculas do ar, e o grau de ionização possibilitou a comparação das intensidades desses raios.
   Com este procedimento, ela descobriu que, além do elemento urânio, o único elemento que emitia uma radiação com intensidade semelhante era o tório. Os demais elementos não apresentavam radioatividade, isto é, não ionizavam o ar.
   Entretanto, ela observou algo surpreendente ao comparar a intensidade de radiação de dois compostos de urânio, conhecidos como pitchblenda e calcolite, com a do urânio metálico puro. Pois esses compostos eram muito mais radioativos que o urânio puro.
   Lembrando do início das suas pesquisas, ela confirmou, mais tarde, suas ideias iniciais sobre esse fenômeno: “Esse fato é muito significativo e indica que esses minérios devem conter um elemento que é muito mais radioativo que o urânio”.
   Marie e seu marido Pierre Curie (1859 - 1906) conseguiram separar finos traços de dois elementos altamente radioativos. Batizaram um dos elementos de “polônio” em homenagem ao país natal de Marie, a Polônia, o outro foi chamado de “rádio”, pois irradiava com uma intensidade de aproximadamente cem mil vezes maior que a do urânio.

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