sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A descoberta da eletricidade


Um pedaço de âmbar (resina fossilizada de árvores), após ser friccionado com um pedaço de pele (ou de flanela), atrai as penas e outros objetos pequenos como fios de cabelo ou folhas secas. Este foi o primeiro fenômeno de natureza elétrica observado de maneira sistemática na natureza.


Tales de Mileto (640? – 540 a.C.) descobriu que o âmbar (resina fossilizada chamada de “elektron), quando atritado, exibia o efeito de atrair alguns objetos pequenos. O âmbar atritado (friccionado na pele de gato) atraía vários tipos de objetos pequenos, tais como: fio de cabelo, folha seca, e felpas de tecidos.
   Em 1600 d.C. William Gilbert (1540 – 1603) sugeriu que os objetos com eletricidade fossem chamados de “elétricos”. Quando uma substância exibia esta força de atração dizia-se que estava eletrizada (ou eletrificada), ou seja, ganhou carga elétrica. A partir daí, a palavra eletricidade passou a ser usada para designar este fenômeno.
   Quando a resina fossilizada, conhecida como âmbar, era eletrizada, dizia-se que esta substância ganhou um fluido elétrico que permanecia estacionário.
   Dessa maneira, a eletricidade passou a ser considerada como um fluido e, quando uma substância estava eletrizada, supunha-se que ela ganhou fluido elétrico. Esta eletricidade que permanecia armazenada na substância, por um dado tempo, era chamada de eletricidade estática (eletricidade parada) ou simplesmente eletrostática, origem na palavra latina para “estar parado”.
   Assim, o estudo das propriedades da eletricidade quando não há fluxo de cargas passou a ser chamado de eletrostática.

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