Tales de Mileto (640? – 540
a.C.) descobriu que o âmbar (resina fossilizada chamada
de “elektron),
quando atritado, exibia o efeito de atrair alguns objetos pequenos. O âmbar
atritado (friccionado na pele de gato) atraía vários tipos de objetos pequenos,
tais como: fio de cabelo, folha seca, e felpas de tecidos.
Em 1600 d.C. William Gilbert
(1540 – 1603) sugeriu que os objetos com eletricidade fossem chamados de
“elétricos”. Quando uma substância exibia esta força de atração dizia-se que
estava eletrizada (ou eletrificada), ou seja, ganhou carga elétrica. A partir
daí, a palavra eletricidade passou a ser usada para designar este fenômeno.
Quando a resina fossilizada, conhecida como âmbar, era eletrizada,
dizia-se que esta substância ganhou um fluido elétrico que permanecia
estacionário.
Dessa maneira, a eletricidade
passou a ser considerada como um fluido
e, quando uma substância estava eletrizada,
supunha-se que ela ganhou fluido elétrico. Esta eletricidade que permanecia armazenada na substância, por um dado
tempo, era chamada de eletricidade
estática (eletricidade parada) ou
simplesmente eletrostática, origem
na palavra latina para “estar parado”.
Assim, o estudo das propriedades da eletricidade quando não há fluxo de
cargas passou a ser chamado de eletrostática.
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