quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Georg Simon Ohm, um exemplo de persistência



  A invenção da pilha de Volta tornou possível obter um fluxo contínuo de eletricidade. Cavendish concluiu que a diferença de tensão elétrica (diferença de potencial elétrico) faz a eletricidade fluir de um ponto para outro em um meio condutor.
   Mas os cientistas da década de 1820 estavam convencidos de que as leis da eletricidade (estática ou de fricção) eram inteiramente distintas das leis do galvanismo (eletricidade de corrente).
   Ao contrário dos demais cientistas da época, Ohm concluiu que havia uma relação de acordo com leis científicas simples entre a eletricidade (estática ou de fricção) e o galvanismo (eletricidade de corrente). Apesar da relevância dos seus estudos, suas conclusões, formulações e explicação científica, sua lei recebeu severas críticas negativas. 
   O ministro prussiano da educação chegou a dizer que “um professor que proferia tais heresias era incapaz para ensinar matérias científicas”. Mas Ohm não desistiu, saiu da Prússia e foi para a Baviera onde começou a lecionar na Real Escola Politécnica de Nüremberg.
   Passou a ser diretor desta escola em 1839 e, em 1841, recebeu a Medalha Copley da Royal Society (Britânica) e se tornou membro estrangeiro no ano seguinte. Em 1849, Ohm realizou o seu sonho, tornou-se professor da Universidade de Munique e, em 1852, conseguiu a ambicionada cadeira de Física.
   O objetivo de toda sua vida foi atingido. Ele faleceu em Munique no dia 6 de Julho de 1854 deixando um exemplo de determinação e persistência. A lei de Ohm desempenha um papel fundamental no estudo da eletricidade similar ao da segunda lei de Newton no estudo da mecânica. Os circuitos elétricos dos eletrodomésticos e muitos outros equipamentos, usados na indústria ou no laser, são exemplos de aplicações da lei de Ohm.

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