sábado, 31 de agosto de 2013

Indução Eletromagnética



   Para reproduzir fenômenos magnéticos por meio de correntes elétricas, Ampère enrolou um fio em torno de um cilindro, de modo a formar um solenóide. Ao fazer um corrente fluir através deste solenóide, ele observou um comportamento igual ao de um ímã com os pólos norte e sul, e era capaz de repelir e atrair ímãs.
   Todos os efeitos magnéticos conhecidos podiam ser reproduzidos por correntes elétricas. Talvez o magnetismo não passasse de um fenômeno oculto nos corpos. Com esta ideia em mente, Ampère adotou a hipótese de que as correntes elétricas são mais fundamentais que os imãs. Pois, ele conhecia um fenômeno em que a eletricidade produzia magnetismo, mas não conhecia o efeito oposto, parecia que as forças elétricas eram mais fundamentais que as magnéticas.
   Com um raciocínio similar ao de Ampère, Faraday supunha que seria possível induzir uma corrente elétrica por meio de outra corrente elétrica. Se uma bobina estivesse próxima a outra por onde passasse uma forte corrente elétrica, talvez surgisse uma corrente elétrica na primeira.
   Nesta experiência, ele observou uma leve deflexão do galvanômetro quando a corrente elétrica da outra bobina era ligada ou desligada; e o sentido da deflexão era diferente, conforme o circuito da outra bobina fosse ligado ou desligado da bateria.
   Imediatamente, Faraday compreendeu o fenômeno: era a alteração (ou variação) da corrente elétrica, e não a própria corrente que produzia a indução. Assim, em 1931 foi descoberto o fenômeno que é denominado de “indução eletromagnética”, e explicado pelo princípio segundo o qual todo campo magnético variável produz campos elétricos.

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