Um
tubo de descarga de gás é um tubo que permite a passagem de corrente entre o
cátodo (-) e o ânodo (+), através de um gás à baixa pressão.
a) Quando bombeamos o gás para fora do
tubo, ocorrem descargas, entre os elétrodos (cátodo e ânodo), de uma ou mais
correntes violetas. Com uma pressão suficientemente baixa um brilho róseo enche
todo o tubo.
b) Baixando a pressão para 670 Pa, no lugar da corrente aparecem
fragmentos violetas com um espaço maior nas proximidades do cátodo.
c) Um decréscimo continuado da pressão até
6,6 Pa causa uma concentração do
brilho róseo no ânodo e um brilho azulado no cátodo. O espaço entre as regiões
brilhantes é escuro (chamado de espaço escuro de Faraday).
d) Se continuarmos diminuindo a
pressão, o espaço escuro expande e as cores nos dois elétrodos vão diminuindo
até desaparecer e o interior do tubo fica inteiramente escuro (espaço escuro de
Crookes). Subsiste apenas um brilho verde ou violeta em torno do ânodo. Para
uma pressão de 1,3 Pa ou menor, o
vidro do tubo torna-se fluorescente (usualmente, uma fluorescência de cor
verde).
Este
estudo deu origem à tecnologia que foi usada para construir os tubos de imagem
dos aparelhos de TV durante quase um
século.
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