terça-feira, 10 de setembro de 2013

Conservação da quantidade de movimento





   Em 1668 a Royal Society lançou um desafio aos cientistas para desenvolver uma teoria sobre as colisões dos corpos. Três cientistas enviaram soluções corretas que dependiam de um princípio que atualmente chamamos de conservação da quantidade de movimento (ou momento linear).
   Duas dessas soluções se limitavam a colisões envolvendo apenas choques idealizados como perfeitamente elásticos, mas a solução de John Wallis envolvia também os choques reais onde as colisões não são perfeitamente elásticas.
   Este trabalho foi seguido, em 1669, por outro em estática (centros de gravidade), e em 1670 por um estudo sobre a dinâmica.
   A conservação da quantidade de movimento foi enunciada por John Wallis em 1671, antes, portanto, de Newton publicar as leis do movimento. Podemos, portanto, supor o princípio da conservação da quantidade de movimento como um princípio fundamental e obter as leis do movimento a partir deste princípio.
  Podemos segurar e manter um objeto em repouso a uma dada altura, mas ao largá-lo, verificamos que ele começa imediatamente a cair. O movimento aparece onde não existia. Mas para os físicos e filósofos é difícil aceitar a idéia de que alguma coisa pode ser criada do nada.
   Alguma coisa deve ser a causa desse movimento ou algum movimento ocorre num sentido para compensar o movimento de outra coisa em sentido contrário, ou seja, talvez um objeto começa a se mover para compensar o movimento de outro objeto em sentido oposto.

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