sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Vaso de Leyden (condensador)



Em 1745, Pieter van Musschenbroek (1692 – 1761) pegou uma garrafa de vidro – que sabia ser isolante – e a encheu com água; colocou um fio metálico na água, o qual saía pelo gargalho e estava em contato com uma máquina geradora de eletricidade por atrito.
   Durante esta experiência, ele segurava a garrafa com uma das mãos e, depois de algum tempo, tocou o fio metálico com a outra mão e levou um choque elétrico que, de acordo com o seu relato, quase o matou. Musschenbroek comunicou o fato à comunidade científica, e logo outros reproduziram o fenômeno.
  Esta é a origem do dispositivo para armazenar eletricidade (o primeiro condensador ou capacitor que ficou conhecido como vaso de Leyden, pois Musschenbroek era professor da Universidade de Leyden).
   Em junho de 1752, Franklin usou este dispositivo nas experiências com uma pipa para captar eletricidade das nuvens. Ao armazenar a eletricidade de uma nuvem, ele percebeu a semelhança, das descargas produzidas por vários vasos de Leyden ligados em série, com os relâmpagos e trovões.
   Assim Franklin relatou os resultados das experiências com a pipa: “... com o fogo elétrico assim obtido, podia-se fazer inflamarem os espíritos, e realizar todas as outras experiências elétricas que usualmente são feitas com a ajuda de um globo ou tubo de vidro friccionado; desta maneira, fica completamente demonstrada a identidade da matéria elétrica com o raio”.
   Após essas experiências, Franklin propôs que se usasse um objeto metálico pontiagudo acima do telhado e aterrado para descarregar as nuvens de tempestade. Assim, o “manto protetor” dos pára-raios pontiagudos começou a ser usado para proteger as construções em todo o mundo. 

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