Em 1745, Pieter van
Musschenbroek (1692 – 1761) pegou uma garrafa de vidro – que sabia ser isolante
– e a encheu com água; colocou um fio metálico na água, o qual saía pelo
gargalho e estava em contato com uma máquina geradora de eletricidade por
atrito.
Durante esta experiência, ele segurava a
garrafa com uma das mãos e, depois de algum tempo, tocou o fio metálico com a
outra mão e levou um choque elétrico que, de acordo com o seu relato, quase o
matou. Musschenbroek comunicou o fato à comunidade científica, e logo outros
reproduziram o fenômeno.
Esta é a origem do dispositivo para armazenar
eletricidade (o primeiro condensador
ou capacitor que ficou conhecido como vaso
de Leyden, pois Musschenbroek era professor da Universidade de Leyden).
Em junho de
1752, Franklin usou este dispositivo nas experiências com uma pipa para captar
eletricidade das nuvens. Ao armazenar a eletricidade de uma nuvem, ele percebeu
a semelhança, das descargas produzidas por vários vasos de Leyden ligados em
série, com os relâmpagos e trovões.
Assim Franklin relatou os resultados das
experiências com a pipa: “... com o fogo elétrico assim obtido, podia-se fazer
inflamarem os espíritos, e realizar todas as outras experiências elétricas que
usualmente são feitas com a ajuda de um globo ou tubo de vidro friccionado;
desta maneira, fica completamente demonstrada a identidade da matéria elétrica
com o raio”.
Após essas experiências, Franklin propôs que
se usasse um objeto metálico pontiagudo acima do telhado e aterrado para
descarregar as nuvens de tempestade. Assim, o “manto protetor” dos pára-raios
pontiagudos começou a ser usado para proteger as construções em todo o
mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário