Nas rajadas de vento e no escoamento dos rios, os fluidos executam um
movimento de translação. Nos sorvedouros e nos tornados, os fluidos executam
movimentos de rotação.
Os fluidos também executam
movimentos vibratórios, pois uma vibração pode produzir distorções que se
afastam do ponto de origem. Esta distorção que se movimenta é chamada de onda.
O
estudo do movimento ondulatório (ou vibratório) começou no Séc. VI a.C. quando Pitágoras
descobriu que a altura (frequência) do som produzido por uma corda depende do
seu comprimento. Isto significa que se compararmos duas cordas que diferem
apenas no comprimento, a corda mais curta vibra mais rapidamente que a mais
longa.
Por volta do Séc. 400 a.C., um membro da escola
pitagórica sugeriu que o som era produzido pelo impacto de um corpo contra
outro. A porção de ar atingida pela corda vibrante se move e atinge uma camada
de ar na sua vizinhança, que por sua vez atinge outra camada de ar, e assim por
diante.
Para Aristóteles, o ar era o meio
que conduzia o som e, consequentemente, o som não se propaga no vácuo. (Neste
caso, Aristóteles estava certo).
Quando o ar é retirado do
interior do recipiente de vidro, o sino continua a vibrar, mas não ouvimos o
som.
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Como uma corda vibrando
rapidamente atinge o ar muitas vezes e cada vibração deve ser conduzida pelo
ar. No Séc. 1 a.C.,
o engenheiro romano Marcus Vitruvius Pollio (de 80 a 70 – 15 a.C.) sugeriu que o ar não
se move simplesmente, ele vibra, e esta vibração é uma resposta à vibração da
corda. Ele concluiu que são essas vibrações do ar que ouvimos como som.
Finalmente, no Séc. 500 d.C., o
filósofo Anicius Manlius Severinus Boethius (480? – 524?) comparou a condução
do som através do ar com as ondas produzidas por um objeto que cai sobre a
superfície da água calma de um lago.
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