Christian Huygens (1629
– 1695) construiu, em 1645,
um relógio de pêndulo com um mecanismo capaz
de compensar
os efeitos do balanço de um navio.
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O princípio da
conservação da energia é extremamente útil no estudo de movimentos que ocorrem alternadamente em um sentido e, após um
dado intervalo de tempo, no sentido oposto. Este intervalo de tempo pode ser
longo, pequeno ou extremamente pequeno. Um movimento que ocorre com alternância
de sentidos é chamado de vibração ou
movimento vibratório (origem na
palavra latina para “balançar”).
Este tipo de
movimento é muito comum. Por exemplo,
os galhos e folhas das árvores balançam ao vento, as máquinas em operação
também vibram.
Podemos considerar
que o estudo dos movimentos oscilatórios (ou vibratórios) começou em 1583
quando Galileu assistia à missa. Neste momento, ele observou o candelabro
oscilando, após um ajudante ter acendido suas velas, e verificou que apesar das
amplitudes de suas oscilações sucessivas tornarem-se cada vez menor, o tempo de
cada oscilação permanecia inalterado. Ele descobriu também que o tempo
necessário para o pêndulo completar uma oscilação dependia apenas do
comprimento do fio
Já com idade avançada, Galileu teve uma visão das possíveis aplicações
da sua descoberta, mas o primeiro a realizá-las foi Christian Huygens
em 1673. Ele levou em conta as imperfeições do pêndulo e mostrou como se pode
levar em conta o fato de que um pêndulo real não é um pêndulo simples, pois a
bolinha tem um volume finito (ou seja, não pode ser considerada como um ponto)
e o fio ou barra do pêndulo tem uma massa diferente de zero. Além disso, ele
mostrou também que se um pêndulo ao invés de oscilar ao longo de uma curva que
não é exatamente um arco de círculo, mas um arco de uma curva mais sofisticada
chamada ciclóide, então o seu período
será verdadeiramente constante.
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